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jogos de inteligência e raciocínio,Participe do Show de Realidade com a Hostess Bonita, Onde Transmissões de Jogos Ao Vivo e Presentes Virtuais Criam uma Festa de Entretenimento e Recompensas..Segundo Marco Pasi, "se o esoterismo não é um fenômeno universal, mas está especificamente enraizado e limitado à cultura ocidental, então não deveria ser necessário qualificá-lo como ‘ocidental’. No momento em que é rotulado como ‘ocidental’, torna-se também possível conceber que existem outras formas ‘não-ocidentais’ de esoterismo". Há críticas, porém, à aplicação indevida do esoterismo a outros contextos, como a de que foi utilizada em suposições religionistas e que transbordou a outras categorias ocidentais generalizantes sobre culturas não ocidentais, como o xamanismo. Por exemplo, estudos como o de Marcel Griaule foram criticados por induzirem a criação de mistificações consideradas "esotéricas" em um contexto não ocidental: o da religião africana dos dogons, no que ele chamou de "''la parole claire''" o nível mais profundo de conhecimento secreto. Há nuances de análise: o esotérico se relaciona a partir das noções de segredo, embora nem toda dimensão do segredo se refira ao esotérico, como por exemplo assuntos vergonhosos, e nem todo segredo é iniciático. Apter sugere, por sua vez, que os conhecimentos secretos não são necessariamente fixos em determinadas culturas, como a esotérica dos iorubás e dos dogons, e talvez seja sempre fluida e mutável de acordo com contextos. Quanto ao Oriente, perspectivas europeias da religião foram influenciadas por tendências do orientalismo, que influenciou a atribuição do esoterismo em um "orientalismo esotérico", muitas vezes rebaixando as crenças e práticas religiosas orientais como supersticiosas ou irracionais.,Marco Pasi aponta que o conceito ocidental de esoterismo surgiu não em um contexto acadêmico, mas devido ao religionismo no século XIX, quando foi feita pela primeira vez a polêmica distinção entre um esoterismo oriental e ocidental. Inicialmente, essa dicotomia surgiu na década de 1880, em que, segundo Julian Strube, ocultistas franceses reivindicaram a autenticidade do que chamaram de "''l'ésotérisme occidental''", enquanto rejeitavam o "falso esoterismo oriental" da Sociedade Teosófica. Houve também em 1890 um conflito dentro da própria Sociedade Teosófica entre William Quan Judge, que defendia um chamado "ocultismo ocidental", e Annie Besant, que defendia a variante "oriental". Segundo Pasi: "É, portanto, principalmente como reação a uma ideia de 'esoterismo oriental' que a ideia de 'esoterismo ocidental' poderia se desenvolver". Porém, segundo Strube, isso não basta para definir esses significantes, pois uma complexa rede de entrecruzamentos ocorreu entre várias culturas do oriente e ocidente, e por isso defende a conceituação de um esoterismo global. Diferentes entendimentos de esoterismo foram produzidos globalmente, principalmente através de intercâmbios ao longo do século XIX. Assim, acadêmicos da religião costumam utilizar o termo "esotérico" para categorizar práticas que reservam "certos tipos de conhecimento salvífico para uma elite selecionada de discípulos iniciados", segundo a descrição de Wouter Hanegraaff..
jogos de inteligência e raciocínio,Participe do Show de Realidade com a Hostess Bonita, Onde Transmissões de Jogos Ao Vivo e Presentes Virtuais Criam uma Festa de Entretenimento e Recompensas..Segundo Marco Pasi, "se o esoterismo não é um fenômeno universal, mas está especificamente enraizado e limitado à cultura ocidental, então não deveria ser necessário qualificá-lo como ‘ocidental’. No momento em que é rotulado como ‘ocidental’, torna-se também possível conceber que existem outras formas ‘não-ocidentais’ de esoterismo". Há críticas, porém, à aplicação indevida do esoterismo a outros contextos, como a de que foi utilizada em suposições religionistas e que transbordou a outras categorias ocidentais generalizantes sobre culturas não ocidentais, como o xamanismo. Por exemplo, estudos como o de Marcel Griaule foram criticados por induzirem a criação de mistificações consideradas "esotéricas" em um contexto não ocidental: o da religião africana dos dogons, no que ele chamou de "''la parole claire''" o nível mais profundo de conhecimento secreto. Há nuances de análise: o esotérico se relaciona a partir das noções de segredo, embora nem toda dimensão do segredo se refira ao esotérico, como por exemplo assuntos vergonhosos, e nem todo segredo é iniciático. Apter sugere, por sua vez, que os conhecimentos secretos não são necessariamente fixos em determinadas culturas, como a esotérica dos iorubás e dos dogons, e talvez seja sempre fluida e mutável de acordo com contextos. Quanto ao Oriente, perspectivas europeias da religião foram influenciadas por tendências do orientalismo, que influenciou a atribuição do esoterismo em um "orientalismo esotérico", muitas vezes rebaixando as crenças e práticas religiosas orientais como supersticiosas ou irracionais.,Marco Pasi aponta que o conceito ocidental de esoterismo surgiu não em um contexto acadêmico, mas devido ao religionismo no século XIX, quando foi feita pela primeira vez a polêmica distinção entre um esoterismo oriental e ocidental. Inicialmente, essa dicotomia surgiu na década de 1880, em que, segundo Julian Strube, ocultistas franceses reivindicaram a autenticidade do que chamaram de "''l'ésotérisme occidental''", enquanto rejeitavam o "falso esoterismo oriental" da Sociedade Teosófica. Houve também em 1890 um conflito dentro da própria Sociedade Teosófica entre William Quan Judge, que defendia um chamado "ocultismo ocidental", e Annie Besant, que defendia a variante "oriental". Segundo Pasi: "É, portanto, principalmente como reação a uma ideia de 'esoterismo oriental' que a ideia de 'esoterismo ocidental' poderia se desenvolver". Porém, segundo Strube, isso não basta para definir esses significantes, pois uma complexa rede de entrecruzamentos ocorreu entre várias culturas do oriente e ocidente, e por isso defende a conceituação de um esoterismo global. Diferentes entendimentos de esoterismo foram produzidos globalmente, principalmente através de intercâmbios ao longo do século XIX. Assim, acadêmicos da religião costumam utilizar o termo "esotérico" para categorizar práticas que reservam "certos tipos de conhecimento salvífico para uma elite selecionada de discípulos iniciados", segundo a descrição de Wouter Hanegraaff..